quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Será que o “ideal” conseguirá acompanhar-me?



Será que conseguirás acompanhar os meus pensamentos, os meus silêncios?

Será que saberás quando deverás afastar-te e quando deves ficar?

Olharás para mim e o que verás? Não me digas o que achas que eu quero ouvir mas o que preciso de escutar.

Conseguirás acompanhar-me nos caminhos sombrios da minha mente nem sempre racional? Não?

Irás fugir e esconder-te quando não conseguires encarar-me? Por não saberes o que dizer?

Irás ouvir me quando te falar ou irás deixar-me a meio de um silencio ou de um olhar fugidio?

Aceitarás o que sou e o que fui ou arranjarás 1001 razões para não o fazeres?

Procurarás em mim um ideal que não existe ou procurarás conhecer a realidade?

Conseguirás ler-me a alma ou verás apenas a superfície para depois dizeres que conheces a essência?

Irás prender-me a ti por comodidade ou satisfação imediata ou por um sentimento válido?

Queres um refúgio ou um local estável para viveres?

O que desejas?

Tens opções, tens de fazer escolhas...


Deves ver o essencial:

Preciso que me acompanhem mas mais que isso, quero que me ajudem a avançar.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Pessoa de ninguem


Talvez me odeiem hoje, talvez amanha, talvez para sempre.
Se me odiarem tentarei compreender essas razoes mas nunca aceitarei ir contra aquilo em que acredito.
Nao me controlam nem têm de fazer.
Nao pensem que sou demasiado previsivel e que conseguem controlar tudo o que faço, adivinhar o que irei dizer a seguir ou como irei reagir.
Hoje nao encontro palavras que me prendam porque sei que nao existem.
As palavras que esperei ouvir nunca as ouvi e por isso deixei que o tempo as levasse. Apaguei em mim a ilusao inocente de ouvir essas palavras. Para quê ilusoes?
Não estou em lugar nenhum, estou onde achar que serei necessaria nada mais.
Hoje estou a reconstruir me e procuro aquilo que nunca fui capaz de recuperar ou se calhar nunca tive: amor a mim propria.
 Estou a ser uma nova lua à procura de um sol para brilhar com mais intensidade.
Presa a algumas coisas mas a libertar me de outras.... Mas enfim todos estamos presos a qualquer coisa, mas será que ficaremos presos a alguém?
Hoje sou pessoa de ninguem e estou presa a ninguem......  

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Vale sempre a pena


Vivemos uma realidade que é imperfeita.

Temos trilhado caminhos procurando com isso alcançar uma "perfeiçao" que nos faça sentir bem na nossa pele. Esses caminhos, muitas vezes sinuosos, dificeis de trilhar, têm de ser percorridos na mesma, apesar de tudo.
Entre sobressaltos, desafios, mágoas, tristezas, alegrias ou frustrações, de uma forma ou de outra, todos temos um caminho a percorrer. A verdade é que o caminho se faz a andar.
Não digo que é fácil mas vale a pena.

    vale a pena olharmos em volta e vermos o quanto evoluimos
    vale a pena acreditar que os outros podem gostar de nós
     vale a pena sentir que estamos vivos

O que acontecerá depois?


Vale a pena lutar contra o preconceito?
Basta acreditar que todos somos diferentes e por isso somos seres autênticos.

Vale a pena lutar contra os silêncios?
Os silencios existem quando as palavras nao sao necessarias mas nao podem ser uma forma de vida.

Vale a pena estar na solidão?
Podemos estar no nosso canto mas nunca sós pk assim nunca seremos capazes de ser felizes. Na solidao tornamo-nos por vezes os nossos proprios inimigos.

Vale a pena acordar?
Quando sentires que nao vale a pena é porque "morreste"


Vale a pena lutar pelo que se acredita?
Devemos lutar pelo que acreditamos mas temos de saber quais sao os limites e saber quando realmente vale a pena lutar.

Vale a pena dar pequenos passos e ir construindo a nossa realidade que apesar de imperfeita é a que temos.  Temos de nos adaptar tentando tambem transformar aquilo que nao é perfeito em algo que valha a pena.