quarta-feira, 19 de maio de 2010

Faz de conta


Faz de conta

Faz de conta que nunca existi para ti

Faz de conta que morri

Torna-me fria e invisível para ti

Não quero que me olhes

Não quero que tentes adivinhar o que sinto

Faz de conta que morri apenas

Agora deixa-me

Deixa-me porque

Porque não entendo

A razão pela qual ainda me apertas o coração

Porque continuo a ter recaídas que mesmo que passageiras, me deixam a vaguear por pensamentos pouco recomendáveis

Porque me suscita tanta raiva por mim?

Já não chega?

Já não chega de lágrimas?

Já não chega de lembrar?

Por isso acredita simplesmente que morri para ti

porque um dia tudo se transformará

E no momento em que voltares já nao serei eu...

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