quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Meu amor

Meu amor, dei-te as minhas mágoas
Estendi as minhas asas sobre as tuas águas
Fechei o meu olhar nas mãos do teu silêncio.
Simplesmente, meu amor, te esqueci
Para em horas nuas e rubras me lembrar de ti
Loucamente.
O silêncio pôs-se a escutar
A linda melodia que me pediste para tocar
Os versos que são teus mas que os rasguei
Pois já os sei de cor
Pois os canto sempre que te escrevo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pela porta mal fechada

Pela porta mal fechada
Vejo a tua sombra fugidia
Mas mantenho me na sala vazia.
Fecho os olhos para vislumbrar o teu rosto
Procuro delinear com os meus sonhos
Aquilo que espelhas nos teus olhos.
Quando a porta se abriu
E a luz deixaste entrar
Começou a chover
Deste-me a mão e caminhamos
Para esse mundo paralelo
Em que existimos os dois.
Corremos pela chuva e deixamos que nos reconfortasse
Demos um beijo frio
Mas que na nossa alma queimou
Um beijo que fez parar o tempo
Diminuiu a distância entre nós
Quando raiou a saudade
Nos momentos em que existimos um para o outro.

sábado, 25 de agosto de 2012

Dobra a dor e...


Dobra a dor
Envolve-a com a solidão e manda-a pela janela.
Cala o desespero.
Grita esse amor que te vai na alma.
Sente-o e dá-me esse amor.
Preciso disso pois quero sentir-me viva.
Quero que seja a alma, o sangue e a vida em mim.
É preciso voltar a sentir o pulsar do coração
Mesmo que me dilua nesse amor
Mesmo que morra a arder no fogo
Serei por momentos a princesa da chama fria
que navega no Rio Lethes pois não devo permanecer na memória.
mas no coração.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Esse desejo....

É esse desejo latente que me faz sentir diferente
e caminhar por entre a gente
mostrando aquilo que sou.
É esse desejo latente .
de te amar perdidamente
como se da minha morte se tratasse
E  me faz mergulhar nessa realidade
e correr contra a vontade
de te encontrar.
Esse desejo latente que me faz estender sobre a tua fantasia
despir-me de toda a artificialidade
e fazer da tua vontade a minha.
E é nesse momento em que nos deitamos
os dois  sobre a noite de volupias
Que o meu corpo estendo para o teu
e deixo-me enveredar
pelo teu suspiro que aflora na minha pele
e que me lembra
na minha memória morta
que devo amar perdidamente.