quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Secretamente, sou eu

Secretamente faço um desabafo no silêncio, que fui aceitando como meu companheiro nas horas em que aprecio a solidão. Nesses momentos torno-me uma simples sombra, um fantasma.
Tornei-me uma solitária, uma refém dos meus medos, uma prisioneira de palavras que assumi como sendo úteis e politicamente corretas para que de alguma forma conseguisse encontrar o meu lugar e me sentir bem na minha pele.
No entanto aprendi  a escrever sobre o amor (e os sentimentos em geral), sem sentir que estava a ser vulgar mas sim a espelhar nas palavras a intemporalidade desse sentimento. Espelhar aquilo que pensava que apenas as pessoas vividas ou experientes seriam capazes de escrever.
O que assumo hoje como sendo o amor? 
É algo que comparo a um lume branco que reconforta e nos dá novas perspetivas das coisas.

1 comentário:

  1. Venho agradecer ter-se registado no meu blogue.
    Já fiz o mesmo no seu. Virei sempre que possa.
    Se quiser passar por outro dos meus blogues:
    http://sinfoniaesol.wordpress.com
    que acaba de completar um ano, ficaria muito
    feliz.
    Bj.
    Irene Alves

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